Como renovar a vida hoje!
Vivemos
em um mundo de cobranças, onde todos exigem o balançar do barco, mas ninguém se
dispõe a pegar o remo. Um mundo onde a individualidade prevalece e a comunidade
é só um meio de atender aos anseios, necessidades e desejos do corpo. Claro que
temos o direito a nossa individualidade. Todavia, ele fica em segundo plano
quando direcionada ao casamento, à familia, ao grupo ou comunidade a qual estou,
estamos inseridos. Quando Cristo teve de escolher entre Ele e o mundo, Ele
escolheu o mundo.
Quem vai contrariar o Mestre dos mestres? Foi Ele quem disse:
"Ama a Deus sobre todas as coisas e ama ao teu próximo como a ti mesmo"
(Lucas 10:27) e "Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida
pelos seus amigos" (Jo 13:15). Sábias palavras.
Nada
vai mudar, a menos que eu, tu, nós mudemos primeiro. E esta ocorrerá na mesma
proporção da nossa própria mudança. As pessoas não são más. Elas são egoistas,
centralizadoras. Estão mais preocupadas com o seu próprio bem estar do que com
um bem maior. As suas dores, as suas necessidades e o seu sofrimento de alguma
forma, são sempre maiores e mais intensos.
As suas
conclusões e a sua forma de ver o mundo são inquestionáveis e o seu descaso com
o impacto gerado através das suas atitudes é frequente. Isso pode ser
compreensível para crianças, entretanto, fica mal visto para pessoas que se
dizem adultas. Pessoas que pregam a sua liberdade, mas não são capazes de lavar
a própria roupa. As mesmas que passam dos limites reivindicando o direito de
fazer o que bem entender e não conseguem ao menos suprir com as suas próprias
necessidades.
Sendo
assim, nada vai mudar enquanto vivermos como modelo padrão, acreditando que
estamos no caminho certo e o universo inteiro está a conspirar contra os nossos
ideais. Está na hora de baixar o volume do telemóvel, de parar no passeio da
rua, de pedir licença, de esperar, dedicar-se ao outro. Talvez o mundo mude. É,
ele muda sim. Mas quem vai mudar o mundo? Se não podes mudar o mundo inteiro,
tenta mudar o teu mundo. LMC