segunda-feira, dezembro 03, 2012



O VERDADEIRO SIGNIFICADO DO NATAL

Luzes para todos os lados, árvores iluminadas, peru para a ceia, presente para amigos e familiares, nas portas da maioria das casas e apartamentos um bonito bonecozinho de barbas brancas com uma roupa vermelha, pessoas mais solidárias e fraternas, esses são alguns dos tantos itens que poderíamos listar aqui que compõem o Natal. Mas, mais do que as decorações e demais coisas que permeiam essa época, impressiona-me notar que a narrativa bíblica repete-se ano após ano. Mas, muitos nem sequer sabem o sentido verdadeiro do Natal. E por isso que precisamos de mostrar a todos, e principalmente às nossas crianças, que de nada adianta ter uma casa iluminada por fora se a Luz Maior e Verdadeira Jesus Cristoo iluminar as nossas famílias. Para mim, também são os gestos simbólicos que fazem do Natal uma época mágica. Mas não são os presentes, o consumismo nem a correrias das compras que o tornam mais feliz. Mas, sim e apenas Jesus de Nazaré e é por ele que em cada ano, encontramos-nos, diante deste acontecimento que nos comove. É a festa de Natal. É a chegada do Deus-Menino. É o Aniversário do Nascimento, de Nosso Senhor Jesus Cristo, nosso único Mediador e SALVADOR... É para que Jesus possa nascer de novo em cada um de nós, nas nossas famílias, nos nossos lares e na nossa comunidade de vida e de trabalho que celebramos o Natal. “E aconteceu que, estando eles ali, se cumpriram os dias em que ela havia de dar à luz. E deu à luz a seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem”. (Lucas 2:6 e 7) Esta é tão só a única realidade que nos interessa anunciar, pois foi por nós, que ele veio ao mundo, viveu e morrer por nós e nos deu a salvação. Feliz Natal para todos…LMC

sexta-feira, novembro 30, 2012




                 
O Senhor está pra chegar,
já se cumpre a profecia;
o seu Reino então será liberdade e alegria.
E as nações, enfim, recebem, salvação a cada dia.  

DAS ALTURAS ORVALHEM OS CÉUS,
E DAS NUVENS, QUE CHOVA A JUSTIÇA,
QUE A TERRA SE ABRA AO AMOR
E GERMINE O DEUS SALVADOR!  (BIS)    
Vem de novo restaurar-nos. De que lado estará?
Indignado contra nós? E a vida, não darás?
Salvação e alegria, outra vez não trarás?  
Escutemos sua Palavra: é de paz que vai falar.
Paz ao povo e aos seus fiéis,
a quem dele se achegar.
Está perto a salvação e a alegria vai voltar. LMC

quarta-feira, novembro 21, 2012



A história actual da humanidade!
 Ver os telejornais ou escutar os noticiários é, com frequência, uma experiência que nos intranquiliza e que nos deprime. Os dramas dessa aldeia global que é o mundo entram em nossa casa, sentam-se à nossa mesa, apossam-se da nossa existência, perturbam a nossa tranquilidade, escurecem o nosso coração. A guerra, a opressão, a injustiça, a miséria, a escravidão, o egoísmo, a exploração, o desprezo pela dignidade do homem atingem-nos, mesmo quando acontecem a milhares de quilómetros do pequeno mundo onde nos movemos todos os dias. As sombras que marcam a história actual da humanidade tornam-se realidades próximas, tangíveis, que nos inquietam e nos desesperam. Feridos e humilhados, duvidamos de Deus, da sua bondade, do seu amor, da sua vontade de salvar o homem, das suas promessas de vida em plenitude. A Palavra que hoje nos é servida abre, contudo, a porta à esperança. Reafirma, uma vez mais, que Deus não abandona a humanidade e está determinado a transformar o mundo velho do egoísmo e do pecado num mundo novo de vida e de felicidade para todos os homens. A humanidade não caminha para o holocausto, para a destruição, para o sem sentido, para o nada; mas caminha ao encontro da vida plena, ao encontro desse mundo novo em que o homem, com a ajuda de Deus, alcançará a plenitude das suas possibilidades. Quem acredita convictamente de que Deus tem um projecto de vida para o mundo, têm de ser testemunhas da esperança. Eles não lêem a história actual da humanidade como um conjunto de dramas que apontam para um futuro sem saída; mas vêem os momentos de tensão e de luta que hoje marcam a vida dos homens e das sociedades como sinais de que o mundo velho irá ser transformado e renovado, até surgir um mundo novo e melhor. Para o cristão, não faz qualquer sentido deixar-se dominar pelo medo, pelo pessimismo, pelo desespero, por discursos negativos, por angústias a propósito do fim do mundo… Os nossos contemporâneos têm de ver em nós, não gente deprimida e assustada, mas gente a quem a fé dá uma visão optimista da vida e da história e que caminha, alegre e confiante, ao encontro desse mundo novo que Deus nos prometeu. É Deus, o Senhor da história, que irá fazer nascer um mundo novo; contudo, Ele conta com a nossa colaboração na concretização desse projecto. A religião não é ópio que adormece os homens e os impede de se comprometerem com a história… Os cristãos não podem ficar de braços cruzados à espera que o mundo novo caia do céu; mas são chamados a anunciar e a construir, com a sua vida, com as suas palavras, com os seus gestos, esse mundo que está nos projectos de Deus. Isso implica, antes de mais, um processo de conversão que nos leve a suprimir aquilo que, em nós e nos outros, é egoísmo, orgulho, prepotência, exploração, injustiça (mundo velho); isso implica, também, testemunhar em gestos concretos, os valores do mundo novo – a partilha, o serviço, o perdão, o amor, a fraternidade, a solidariedade, a paz. Que esta palavra agora e aqui deixada sirva para viveres melhor neste mundo, que é o nosso mundo, cheio de esperança, acredita nele, porque Deus acredita em ti…LMC

Teilhard de Chardin: “O progresso do Universo, e especialmente do Universo humano, não é uma concorrência feita a Deus, nem um esbanjar vão das energias que ele nos deu. Quanto mais o Homem for grande, tanto maior a Humanidade será unida, consciente e senhora da sua força, – quanto mais bela for a Criação, tanto mais a adoração será perfeita, tanto mais Cristo encontrará, para acrescentamentos místicos, um Corpo digno de ressurreição.”

terça-feira, outubro 30, 2012


A Vida em Sociedade Hoje!

Há duas tendências muito fortes no ser humano: uma para buscar a autonomia, a auto-suficiência, a independência; e outra para fazer parte e pertencer a uma unidade maior. Essa unidade maior pode ser definida como a família, a nação, uma ideologia, ou seja, um universo maior que tenha um significado importante. Dessa forma o indivíduo desenvolve-se, ultrapassa a sua individualidade e busca a integração com os outros.

 Para se desenvolver de forma equilibrada, a pessoa precisa comprometer-se, adaptar-se, ceder. Tudo isso não é muito fácil, pois sempre haverá conflitos entre o eu e o outro, entre o querer tudo para si e precisar fazer algo para o outro. A vida em sociedade fica mais fácil quando entendemos que dependemos uns dos outros para viver melhor, e que juntos somos mais fortes.

Os seres humanos não vivem juntos apenas por escolha, mas porque a vida em sociedade é uma necessidade. Se alguém, por livre vontade, se isolasse numa ilha, com todos os recursos para sobrevivência, em pouco tempo sentiria falta de companhia e sofreria com a solidão, por não ter com quem partilhar idéias, dar e receber afeto. Poderia até mesmo enlouquecer. Portanto, as pessoas satisfazem as suas próprias necessidades vivendo em sociedade. Quando a auto-estima - a visão que a pessoa tem de si mesma - é positiva, o relacionamento em sociedade torna-se mais fácil, mais saudável e mais satisfatório. O inverso também é verdadeiro, isto é, um bom relacionamento social alimenta a auto-estima positiva.

Para manter um bom relacionamento com as outras pessoas são necessárias algumas condições básicas: sermos autônomos, assertivos, confiantes e termos auto-estima elevada. Sem essas condições, atribuiremos aos outros a causa das dúvidas, fraquezas, incertezas e desconfianças que temos a respeito de nós mesmos.

Em sociedade o eu e o outro sempre se relacionam, e as necessidades sociais vão sendo estabelecidas. Elogiamos e somos elogiados; compreendemos e somos compreendidos; amamos e somos amados; vemos e somos vistos; valorizamos e somos valorizados. Até as frustrações são mútuas: rejeitamos e somos rejeitados; causamos dor no outro e ele em nós; discriminamos e somos discriminados. O certo é que para o bem e para o mal, querendo ou não, o outro é parte da nossa vida e a nossa vida é parte do outro.

Muitas pessoas queixam-se de que a sociedade define muitas regras e que sem elas a vida poderia ser melhor. A verdade é que cada um deve definir o seu limite, respeitar a sua individualidade e também a do outro. Aí surge a pergunta: isso também não é uma regra?


A necessidade de nos mantermos unidos a outros seres humanos não é um capricho ou um desejo individual, é uma questão de sobrevivência orientada pelo instinto e referendada pela razão. Aproveita para crescer, melhorar e aperfeiçoar-se como ser humano. Assim, estarás sempre motivado para praticar o bem e para o bem-estar de ti mesmo e de todos os que convivem contigo em sociedade. LMC

sexta-feira, outubro 19, 2012

EU E OS OUTROS



As outras pessoas são fontes permanentes de diferenças, mudanças e inconstâncias. Por isso, o convívio com os demais dentro do meio profissional, pode ser desgastante, quando não se respeita o fato de cada um ser único e, por tanto, pouco previsível aos olhos externos.  Cada pessoa faz as suas escolhas com base nas suas aprendizagens e a consequência disso é que os demais podem concordar com essas escolhas ou necessitarem de adaptação. Como cada pessoa costuma ter em mente um projeto diferente, as pessoas entram em conflito. E Satre sustentava a idéia de que: “o homem por si só não pode conhecer-se na sua totalidade, só através dos olhos de outras pessoas é que alguém consegue ver-se como parte do mundo. Sem a convivência, uma pessoa não pode perceber-se por inteiro. Só a convivência é capaz de nos dar a certeza de que estamos fazendo as escolhas que desejamos”.

Seguir o principio que não existe verdade absoluta e cada um está certo no seu ponto de vista, pode facilitar o convivio com os demais. Carlos Castaneda no seu livro Fogo Inteiro, define  os cinco atributos do guerreiro: controle, disciplina, paciência, oportunidade e vontade.

Uso esses 5 pontos como forma de convívio com as pessoas.

1- Controle: controle emocional, saber conhecer-se, respeitar os próprios limites, saber viver a vida como ela é e não como se imagina, fantasia.
2- Disciplina: para poder organizar e seguir um método de convívio, de mudança ou quebra de padrão na relação. Saber viver no agora e organizar-se para que a sua atenção esta com o foco no agora e na solução ao invés de estar perdido nos pensamentos passados ou que ainda estão por vir ou mesmo nos problemas e aborrecimentos.
3- Paciência: começando por ti mesmo e expando-te aos demais. As coisas tem um tempo para acontecerem, tanto mudanças internas quanto externas. Aceite e respeite.
4- Oportunidade: saber aproveitar as oportunidades de contato com as pessoas e usá-las da melhor maneira possível. Estar focado ajuda-nos a “enxergar” o obvio.
5- Vontade: de querer aprender, misturar-se e achar-se no contato com o outro. Usar essa energia que temos para poder seguir em frente.LMC




Certas relações no trabalho exigem uma dose a mais de paciência

 Saber lidar com as pessoas é uma arte. E justamente porque cada ser humano é único, é fácil perceber as diferenças entre cada um com grande facilidade. Se já compreender a nos mesmo nem sempre é fácil, imagina pensar sobre o próximo. A mente alheia é um grande mistério. A forma de agir e raciocinar é única e por isso a cada momento aprendemos a aprender a conviver.
        No dia a dia do nosso trabalho, muitas vezes, o contato com outros é mais do que importante, simplesmente é fundamental em muitos cargos. E as vezes, as relações tornam-se tão stressantes e cansativas que o sentimento de desgaste é inevitável. E, portanto, conviver com o outro passa a ser uma tarefa elaborada. Sobreviver aos relacionamentos problemáticos no trabalho faz com que os trabalhadores sejam considerados guerreiros, o que na verdade, era para ser algo simples e de pouca preocupação torna-se uma verdadeira batalha de sobrevivência. Criar uma estratégia de bem viver com o grupo é tambem saber eliminar e/ou dosear alguns itens como:
- vaidade
- querer ter sempre a razão
- brigar pelo melhor
- ignorar outra forma de pensar diferente da sua...Etc.
O outro é um grande desafio, que pode ser produtivo ou negativo.
“O inferno são os outros"

quarta-feira, setembro 19, 2012


SABER ESCUTAR…

Estamos cada vez a tornar-nos mais surdos fisicamente por causa dos ruídos que existem à nossa volta. Não há muito tempo, fizeram uma pesquisa sobre os lugares mais barulhentos e os mais silenciosos em  Lisboa.   
Um dos lugares mais silenciosos, mas não muito, era o cemitério dos Prazeres. Pode parecer piada dizer que o cemitério é lugar tranquilo; mortos não falam, não brigam, não fazem greve e nem reivindicam salários mais justos. Mas, os que visitam os cemitérios encarregam-se de falar, também, no lugar deles, e os carros que passam perto não estão preocupados com o sono dos mortos.
Mas, não é desse silêncio que quero falar e, sim, da capacidade da "escuta". Necessitamos que alguém nos escute nos momentos de dificuldade, que acolha o nosso grito de dor ou o nosso grito de vitória e de alegria. Não podemos guardar dentro de nós a força que se agita. Porém, vivemos numa época em que escutar é perda de tempo. Temos tantas outras coisas para fazer, para dizer, que não podemos permitir-nos o luxo de parar e abrir os ouvidos a quem precisa de nós.

Hoje há cada vez mais a procura de pessoas que ouçam, que escutem e esta procura é levada pela necessidade de desabafar os problemas as angustias. Para isso, procuram-se especialistas para o efeito. Os consultórios psicológicos e psiquiátricos abrem-se em cada esquina. Aliás,  trabalho que parece que não vai faltar no mercado é o de quem se preocupa em escutar os que sofrem, embora, nem sempre por amor,  mas por dinheiro.
Todos nós necessitamos, em determinados momentos, de alguém que nos acolha amorosamente e nos escute em profundidade. Deus é o Deus da arte de saber escutar e acolher a todos os que o procuram, em todos os momentos, sem hora marcada, sem agenda, sem nada. A qualquer hora do dia e da noite ele está sempre pronto para nos escutar.

Saber redescobrir Deus como amigo, terapeuta, psicólogo e psiquiatra das nossas almas é o caminho mais belo do ser humano. Claro que isso não significa, de jeito nenhum, desprezar os que exercem o ministério da escuta e das ciências.

Os sacerdotes, entre todos os escutadores, têm este ministério por excelência. Eles escolheram escutar e escutar sempre. Eles são chamados a serem os mediadores entre Deus e nós. Entre nós e Deus está o sacerdote com seu ministério, sua oração e seu amor. É o momento precioso para cada um de nós deixarmos de lado tantas coisas e voltarmos a viver, a viver bem e a viver com tranquilidade, não nos fecharmos no escritório, de manhã até a tarde, preocupados só com o dinheiro. O dinheiro ajuda a viver, mas não é vida.
Não podemos ser escravos, somos pessoas relacionais. Os pais devem aprender, novamente, a ter tempo para escutar os filhos colocando-se a par do que aconteceu durante o dia, participar activamente da vida escolar, das brincadeiras. A vida é interagir e entrar no coração dos outros, na medida em que o outro nos abre a porta.


O mesmo Deus quer entrar em nós, bate à porta do nosso coração e espera que nós lhe abramos para poder fazer comunhão com cada um de nós. É urgente saber a hora de re-aprender a escutar pelo menos três pessoas.

1. Saber escutar a si mesmo: os próprios sonhos e ideias, o que nós queremos ser na nossa vida, o que desejamos e como estamos a lutar para que tudo isto se faça realidade. É preciso saber partir, com muita consciência, da nossa realidade, avaliar as nossas forças e capacidades, não querer ser mais do que podemos ser e de que temos capacidade.
2. Saber escutar aos outros: vivemos numa sociedade de relacionamento. Ninguém pode fugir da sociedade e retirar-se para um lugar mais deserto sem precisar dos outros. Ninguém pode prover-se sozinho, sempre precisaremos dos outros, da convivência, do trabalho e da vida dos irmãos para um interagir que complete as pessoas que convivem connosco. É bonito descobrir que somos pobres. Quanta ajuda recebemos constantemente dos outros? O que seríamos sem os demais? Isto nos leva a uma atitude de escuta profunda dos que

caminham connosco.
3.Escutar a Deus: Deus tem um projecto para nós, mas ele não o leva ao cumprimento sem a nossa ajuda. Quer que nos desinstalemos do nosso comodismo e cooperemos com os outros e com o próprio Deus na realização do seu projecto. Somente quando nós entramos nessa dinâmica da escuta é que a vida se faz mais bela, mais bonita e mais atraente.

Quem escuta somente a si mesmo, ou só aos outros ou, também, somente a Deus, sem que haja uma reciprocidade, uma troca, não poderá alcançar a plenitude da vida.

Uma escuta serena e tranquila que, através da comunhão e do amor, nos torna, a todos, responsáveis pelo nosso futuro, dos outros e do Reino de Deus.
 
"Escuta Israel! O Senhor, nosso Deus, é o Senhor. Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu ser, com todas as tuas forças" (Dt 6,4-5). LMC



 


 


 





A Vida é...
A vida é uma oportunidade, aproveita-a.
A vida é beleza, admira-a.
A vida é beatificação, saboreia.
A vida é sonho, torna-o realidade.
A vida é um desafio, enfrenta-o.
A vida é um dever, cumpre-o.
A vida é um jogo, joga-o.
A vida é preciosa, cuida-a.
A vida é riqueza, conserva-a.
A vida é amor, goza-a.
A vida é um mistério, desvela-o.
A vida é promessa, cumpre-a.
A vida é tristeza, supera-a.
A vida é um hino, canta-o.
A vida é um combate, aceita-o.
A vida é tragédia, domina-a.
A vida é aventura, afronta-a.
A vida é felicidade, merece-a.
A vida é a VIDA, defende-a. LMC